terça-feira, 3 de maio de 2011

A Morte dos 4 Ps de Kotler



Caros,
Segue em anexo texto publicado po Daniel Domenegheti, no site da HSM Management(
http://www.hsm.com.br/blog/2011/04/ainda-nao-esqueceu-os-4ps/ ).
Achei interessante a visão, apesar de não concordar integralmente, Qual é a opinião de vocês?



Ainda não Esqueceu os 4Ps?

Segundo estudo de tendências da DOM Strategy Partners, o marketing como o conhecemos irá mudar radicalmente, tanto em propósito e convocatória, como em estrutura e operações. Os 4 Ps de Kotler morreram, de fato.

Assim como ocorreu com TI no início da década, que rachou em duas partes – o CIO com a parte de informação, processos e sistemas, e o CTO, com infra-estrutura, hardware, redes, etc – o marketing de hoje também se dividirá em dois, com dois diretores ou VPs, com verbas e responsabilidade igualmente importantes.

Caem o glamour e os gastos astronômicos sem réguas de valor gerado tão presentes na pouco confiável relação que existe hoje entre marketing e propaganda de massa (principalmente TV). Emergem como bottom line da ação eficaz do marketing variáveis mais afeitas aos interesses do consumidor e do acionista, tais como responsabilidade, transparência, gestão e alinhamento estratégico.

De um lado, estará o Diretor de Marketing de Reputação, a quem caberá o relacionamento com stakeholders, com acionistas, as ações de PR, a propaganda institucional, as ações de marketing cultural, esportivo e sócio-ambiental, o marketing da causa, etc. Seu principal objetivo será construir marcas, melhorar a imagem, gerar reputação positiva.

De outro, o Diretor de Marketing de Relacionamento ligado ao Customer Life Cycle, da venda/aquisição ao pós-venda, o marketing de estímulo e suporte ao comercial, que engloba do esforço de vendas ao marketing direto, de relacionamento e serviços, às ações promocionais, de merchandising, da experiência ao pós-venda, suporte, garantias, SAC, etc.

Atenção aqui leitor. Com a defasagem de eficácia do modelo tradicional dos 4 Ps, fazer marketing hoje significa, basicamente, dialogar de maneira transparente, contínua e valiosa com cada cliente. Essa frase, aparentemente simples, traz em seu enunciado um conjunto sem parâmetros de desafios às empresas e seus “departamentos” de marketing:

- dialogar quer dizer falar E escutar… E as empresas, além de falar muito – e muito alto – não sabem escutar
- de maneira transparente significa atuar com verdade, com sinceridade, com correção, assumindo falhas, aceitando críticas
- contínua quer dizer contínua mesmo… E isso também é difícil para corporações que possuem infinitos canais pouco eficientes, sobrepostos e não sequenciados (empresas em que CRM, por exemplo, não passa de uma abstração
- valiosa, ou seja, trazendo ofertas (mensagens, causas, bandeiras, informação, conhecimento, produtos, serviços, conceitos, tendências, ideias, pessoas, marcas, etc) relevantes sob o ponto de vista do outro – do cliente -, suficientemente interessantes, materiais e relevantes para o conjunto de necessidades, expectativas e percepções deste cliente
- com cada cliente – personalizado, individualizado, etc.

E tudo isso sem esquecer que ainda são necessários considerar preço, prazo, promoção, propaganda, pppppppppp, como condições básicas de competição. Também não se pode esquecer o chamado fator 2.0, que muda absolutamente tudo: esses clientes conversam entre si, nas chamadas redes e comunidades sociais (online ou não!).

Os seis pilares que redefinem o que quer dizer Fazer Marketing e que sustentarão esse novo modelo de marketing – o Novo Marketing – são:

- network marketing (marketing de postura aberta, estruturado em redes, comunidades, grupos, a partir de embaixadores e evangelizadores – os nós das redes)
- influence marketing (marketing holístico que entende a empresa como parte de diversas redes com diversos stakeholders que podem ajudar a construir ou destruir produtos e marcas)
- knowledge marketing (marketing amparado por informação, conhecimento, transparência e respeito)
- experience marketing (marketing planejado a partir da experiência interativa recorrente existente na relação empresa-marca-cliente-comunidade)
- personal marketing (relação individualizada da empresa/marca com seu cliente/consumidor, colocando-o na cadeia de valor da empresa
- reputation marketing (ações globais e institucionais pautadas em vetores como sustentabilidade, RSE, governança, transparência, ética, causas e bandeiras, gerenciamento de crises, etc)

Não concorda? Não compreende assim? Estamos exagerando? Quer cases e comprovações? Interaja conosco.

Para saber mais sobre o Estudo “MKT/2: O Novo Marketing” produzido pela DOM Strategy Partners ou sobre o Estudo da E-Consulting “Web 2.0: Impacto nas Marcas, Gestão e Relacionamentos”.

2 comentários:

  1. COndordo, em genero,grau e numero,para um novo modelo de marketing, os 4ps do MKT tornou-se obsoleto por nao ter recebido um UP grade por se tratar de um composto que visa somente a promoção e lançamento de um bem de consumo no mercado.Nao fala mais que isso. Com esse consumo acelerado que temos no mercado que envolve a era digital, o adminsitrador de marketing nao se pode dá o luxo de somente pensar em vender e obter resultados por meio do lucro, e sim por outros meios que assegure um ciclo de vida maior do seu produto ou serviço. Pra isso é necessario rever os conceitos do marketing e adequa-lo esse novo mercado do sec XXI,pois o consumidor a cada dia que passa está mais exigente. é logico que Esse processo de comunicação já está sendo implantado quando as organizações criaram,o Ombusdman, a ouvidoria,e o mais atual, as midias sociais e o chat on line para desenvolver esse dialogo em tempo real afim de melhorar todo o processo de pós venda.Defendo um novo modelo de marketing sim, pois é raro encontrarmos organizações que se preocupam em oferecer o pós venda, e o modelo proposto pelo autor oferece ao consumidor a oportunidade de ser uma ferramenta de grande utilidade para a gestao estrategica das organizações.

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  2. Concordo plena mente no novo conceito!

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